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Bangers Open Air 2025 e a Bíblia do metal espadinha

Em nome dos cavaleiros, magos, elfos e dragões. Amém. E gloria perpetua.

Por THIAGO CARDIM

E eis que, no último final de semana, em pleno feriadão prolongado do Dia do Trabalho, lá estava eu mais uma vez nas dependências do Memorial da América Latina para a terceira edição do Summer Breeze Brasil – que agora mudou de nome e atende pela alcunha de Bangers Open Air (neste texto aqui você descobre, aliás, que o novo batismo se deu por motivos bem menos emocionantes do que pode parecer).

Eu de fato adoro festivais. A mistura de sonoridades e públicos, a possibilidade de conhecer novas bandas direto e reto no teste de fogo que é o palco, a chance de dar um olhar diferente para atrações que você conhece, mas para as quais nunca ligou de fato… Tudo isso eu realmente acho uma delícia (e se você ainda é do tipo que acha que heavy metal é apenas sinônimo de tiozão reaça, talvez fosse o caso de ver os MUITOS tipos diferentes de metaleiros que circularam por lá entre sexta e domingo, vai por mim).

Mas é, obviamente, um perrengue – por mais que, a cada ano, o Bangers vá se consolidando como uma das opções de festival mais organizadas e acolhedoras do nosso calendário, ainda assim o seu corpo sente o efeito da maratona no dia seguinte. Se você já passou dos quarenta, como eu, virge, aí o negócio pega pesado nas costas, nas pernas, na garganta quase sem voz… E tome Dorflex.

Mas uma parada que pega MESMO em festivais como o Bangers, com tantas oportunidades acontecendo ao mesmo tempo e tantas bandas em horários que se cruzam, é a necessidade de ter que fazer ESCOLHAS. Porque, no fim, é impossível ver rigorosamente tudo, mesmo que você tenha uma credencial de imprensa que te garante entrada para os três dias (como foi este ano). Não dá.

Portanto, eis que em 2025, o meu recorte foi pelo coração. E me dediquei às muitas facetas daquele subgênero metálico que eu AMO e atende pelo carinhoso nome de Metal Espadinha.

foto @raphagarcia – MHermes Arts

Se quiser chamar de power metal, tudo bem, mas…

…aqui eu sempre vou usar a expressão que se popularizou no Brasil, inicialmente em tom de chacota pelos ouvintes de outros gêneros mais extremos, mas depois foi ressignificada e abraçada por quem realmente curte o rolê. E se nos outros anos o Summer/Bangers sempre teve lá as suas opções para quem curte esta apetitosa iguaria, em 2025 o cardápio foi farto e variado (ainda mais pra quem teve acesso a um aperitivo poucas semanas antes com o retorno do Stratovarius no Monsters of Rock).

Teve metal espadinha pra todos os gostos, incluindo aquele tipo de metal espadinha que, PASME, não fala sobre espadinhas. Nem elfos. Ou magos. Muito menos dragões. E tá tudo bem. 😉

Por motivos alheios à sua vontade (leia-se “o emprego número 1 que de fato paga as contas”), este editor aqui não conseguiu estar lá na sexta-feira, dia 2, que serviu como uma espécie de esquenta do Bangers – mas ouvi elogios empolgados à performance profana das freiras sacanas do Dogma. Tudo leva a crer que ouviremos falar muito delas em breve, ainda mais porque elas se uniram a um ícone do metal espadinha, Fabio Lione, como banda de abertura de sua turnê cantando clássicos do Rhapsody aqui no Brasil e no México.

Já no sábado (3), pintei a tempo de ver pelo menos um pouquinho da apresentação do Viper, banda seminal do metal mais melódico aqui no Brasil, onde Andre Matos começou a plantar as sementes de sua carreira. Numa apresentação especial saudando não apenas o Maestro mas também Pit Passarell, eles mostraram que seguem firmes e fortes, agora com Leandro Caçoilo arrebentando nos vocais e Daniel Matos (irmão do Andre) nas quatro cordas, construindo uma identidade própria e sem querer soar como cover de si mesmos.

Logo depois, colei pra curtir os suecos do H.E.A.T., banda cujo frontman é o mesmo Kenny Leckremo que tem sido figurinha carimbada nos shows do Avantasia. Não, eles não são uma banda de metal espadinha, embora os mais apressadinhos já tenham tido vontade de colar este rótulo nos caras depois de uma dose de peso que andaram injetando em sua sonoridade. Puro exagero: o H.E.A.T. continua sendo um dos grandes nomes do hard rock europeu, com uma sonoridade festiva, colorida, solar até, o que combinou demais com o céu ensolarado daquela tarde de sábado. Provando que as canções do recém-lançado “Welcome To The Future” cabem perfeitamente tanto no formato ao vivo quanto no sorriso de Leckremo (uma mistura de Johnny Bravo com “Um Tira da Pesada”, que ainda mandou um elogio do tipo “vocês são um dos últimos bastiões do metal no mundo”), a banda saiu mais uma vez consagrada em seu retorno ao festival.

E, bom, certa vez Bruno Sutter (nosso eterno Detonator) disse que o metal espadinha era o equivalente metálico do hard rock farofa pro metal tradicional, então…

foto @ArthurWaismann – MHermes Arts

Atravessando a ponte, fomos até o Sun Stage então ver a estreia dos também suecos do Dynazty no Brasil – e ali começou a aula de metal espadinha em seus mais diferentes sabores. Porque a sonoridade deles é moderna, dinâmica, vigorosa e mescla muito claramente o bom e velho power metal da escola europeia em sua faceta mais épica com um quê daquele hard rock clássico tipicamente anos 1980 (e até um temperinho mais eletrônico e dançante, veja você). O resultado incrivelmente não soa nada datado, e a performance comandada pelo excelente vocalista Nils Molin não só pareceu agradar aos brasileiros como também claramente tinha fãs na plateia esperando especificamente por eles. Recomendo a audição de “The Human Paradox” pra entender qualé a dos caras.

Depois de umas palhinhas das minas do Burning Witches (pura empolgação) e dos alucinados do Municipal Waste – que tiveram as manhas de enfileirar nada menos do que 21 músicas em menos de 1 hora de show – fui me posicionar para ver os finlandeses do Sonata Arctica, pela primeira vez em minha carreira de fã de metal espadinha. E os caras não decepcionaram.

Metal espadinha do tipo “a volta dos que não foram”

Surgidos na rabeira daquele sucesso imenso que foi a ascensão do metal melódico lá pela metade dos anos 1990, coladinhos com os conterrâneos do Stratovarius, o Sonata sempre trouxe consigo um gostinho, digamos, diferente. O seu metal espadinha sempre foi bastante emocional, melancólico até, coração rasgado, falando de temas muito mais íntimos e menos fantásticos (um amigo costumava dizer que eles faziam “power metal grunge”, o que quer que diabos isso signifique) – e, em certo momento, eles preferiram romper com o metal espadinha, power metal, metal melódico, chame como preferir.

Passaram a apostar numa sonoridade menos pesada, embora ainda roqueira, quase alternativa. Mudaram até o visual. Chamá-los de “indie” seria obviamente um exagero, mas digamos que eles estavam caminhando pra lá. Até que, de súbito, pisaram no freio e então engataram a marcha ré. Com o recente “Clear Cold Beyond”, voltaram às origens, mais acelerados do que nunca. O Sonata Arctica que abriu o “quarteto fantástico espadinha”, aliás, foi power metal AS FUCK. Com um discurso que alternava entre uma exaltação ao mundo da música ao vivo (“por favor, continuem a vir aos shows porque só assim eles continuam acontecendo”) e uma divertida e inesperada celebração à vodka (ao som da clássica canção hebraica “Hava Nagila”), Tony Kakko não deixou os clássicos de lado e conseguiu até gerar uma inesperada roda de bate-cabeça entre “Wolf & Raven” e “Don’t Say a Word”.

foto @raphagarcia – MHermes Arts

Destaque para a atuação performática do excelente tecladista Henrik Klingenberg e seu keytar, mostrando mais uma vez o quanto este instrumento é fundamental para o manual de boas práticas do metal espadinha.

Depois deles, no palco ao lado, foi a vez de uma banda americana com um sueco nos vocais e que soa como uma versão metal de um compositor inglês.

Calma que eu explico.

O Kamelot é uma daquelas bandas que são consideradas, e com razão, responsáveis por uma espécie de ressurgimento do power metal, trazendo modernidade e novos elementos a um gênero musical que, ali no começo dos anos 2000, não só desapareceu como acabou se tornando motivo de piada. O metal espadinha deles é sombrio, com uma estética que flerta nitidamente com o gótico e um nível de teatralidade que claramente me remetem ao Fantasma da Ópera – o que me fez apelidá-los, alguns anos atrás, de “Andrew Lloyd Webber metal”. Continuo defendendo que a alcunha faz sentido.

Tá bom, você pode dizer que Tommy Karevik meio que emula não apenas a voz mas também os trejeitos de Roy Khan, o brilhante vocalista anterior. E talvez você esteja certo. Mas que ele faz isso com talento e carisma, ah, isso faz. O repertório do show do sábado seguiu um tanto do que eles já vinham executando ao longo desta turnê, sendo que no domingo ele fariam OUTRA apresentação, com um setlist distinto, para ajudar a tapar o buraco de mais uma das bandas de metalcore que cancelaram sua passagem pelo Bangers este ano.

foto @rogeriovonkruger – MHermes Arts

Não faltaram, obviamente, tanto a festejada “Forever” quanto as aguardadas “When the Lights Are Down” e “March of Mephisto”, estas últimas, integrantes do disco aniversariante do ano, “The Black Halo”. E não faltou uma performance inspiradíssima da suíça Melissa Bonny (da banda Ad Infinitum), que fez alguns duetos com Tommy tanto nas vozes melódicas quanto nos guturais, por vezes inclusive roubando a cena (com justiça) do vocalista.

Com o recente single “One More Flag in The Ground”, foi só sacar e sacolejar a bandeira do Brasil pra fechar com chave de ouro.

E senhoras e senhores, foi a vez do metal espadinha de arena

Claro que a gente festejou muito ao ver a instituição metálica britânica do Saxon assumir o seu papel de protagonista e enfim NÃO cancelar uma participação em festival por aqui. Biff Byford, do alto de seus 74 anos, continua cantando afiado e afinado como um demônio e, ora bolas, os caras têm hits o bastante para colocar todo mundo pra cantar junto durante tempo o suficiente. Mas confesso que eu estava mais interessado no que aconteceria DEPOIS. Porque um dos headliners da noite foram os alemães do Powerwolf.

Sensação recente do power metal (e sobre a qual falei mais longamente aqui), eles se tornaram a minha grande obsessão musical nos últimos dois anos. Ouvi repetidas vezes a discografia completa dos caras e me apaixonei por suas histórias de lobisomens e vampiros do Leste Europeu. Meu perfil do Spotify que o diga.

Vê-los ao vivo é de fato a cristalização plena e absoluta de sua sonoridade. De caras pintadas e num palco que simula uma igreja, eles fazem a sua missa blasfema com muitíssimo bom humor, com refrões que todo mundo canta junto, com Attila Dorn conclamando a participação da galera, com o divertido tecladista Falk Maria Schlegel rebolando e pulando pra lá e pra cá como um devoto lupato encapetado.

foto @rogeriovonkruger – MHermes Arts

No fim, como disse o amigo Igor Miranda, o que eles fazem é metal espadinha de arena. Concordo totalmente.

Eu gritei, pulei, dancei, me descabelei e quase me descadeirei – tudo enquanto eles metralhavam não apenas as boas faixas do recente “Wake Up The Wicked”, mas petardos que te fazem uivar até o amanhecer como “Sainted By The Storm”, “Werewolves of Armenia”, “Armata Strigoi”, “Demons Are a Girl’s Best Friend”… Daquele tipo de apresentação que deveria ter FECHADO a noite (mais sobre isso daqui a pouco).

Porra, só de escrever este trecho, me deu até vontade de ouvir Powerwolf DE NOVO.

E pra encerrar o sábado, o metal espadinha do tipo “aula de história”

Como eu disse no começo, festivais são eventos nos quais você precisa fazer escolhas. E a minha foi me jogar de cabeça no show do Powerwolf, grudado ao palco, entre dois tiozinhos bêbados que tavam curtindo adoidado. Mas toda causa tem uma consequência. E a minha foi uma dor que fez a minha cabeça explodir depois da ferveção lupina. Portanto, não consegui ficar até o final do show dos suecos do Sabaton ou ia desmaiar (sem exagero).

Mas cheguei a ver pelo menos quatro músicas, o que me mostrou que demorou até que a galera entrasse na deles de vez. A coisa engatou um tanto devagar no seu power metal que flerta com o metal tradicional em temas históricos.

Com uma produção de palco menos esmerada do que se imaginava e faixas de apoio mais altas do que deveriam (a ponto de, em certo momento, soterrarem as próprias guitarras), ficou claro pra muita gente que o Powerwolf fez um show do verbo ESPETÁCULO muito mais intenso e, portanto, deveria ter sido a banda a fechar os trabalhos naquela noite de sábado.

“Não foi ruim. Foi só legal”, me descreveu um amigo que só conseguiu pirar de fato ao som de “Smoking Snakes”, a exaltação do Sabaton ao ato de bravura de integrantes da Força Expedicionária Brasileira resistindo ao ataque de nazistas na Segunda Guerra Mundial. Então tá bom.

foto: @diegopadilha – MHermes arts-

Mas domingo é outro dia.

E quando veio o dia seguinte, veio também uma injeção extra de animação para curtir duas das minhas bandas do coração.E uma na sequência da outra, vejam vocês. Oportunidade de ouro.

Por mais que eu quisesse ter visto Lord of The Lost e Black Pantera, de fato minha saúde não permitiria este ato de bravura tão cedo, na abertura do dia.

Assim, depois de um bom almoço (coisa que o dia anterior definitivamente não me proporcionou) e mais um episódio de “Andor”, me dirigi de volta ao Memorial da América Latina. Cheguei a tempo de ver a banda solo de Kerry King arregaçando tudo, com a voz infernal de Mark Osegueda (Death Angel) entoando não apenas as músicas do disco “From Hell I Rise” mas também uma homenagem a Paul Di’Anno (vocalista original do Iron Maiden) com “Killers” e a esperada rendição ao Slayer de KK com a absoluta “Raining Blood”.

Definitivamente, o ato mais ANTI metal espadinha que poderia existir. E ainda assim, claro, foi legal demais.

Teve também o W.A.S.P, fenômeno oitentista do hard rock, que voltou atrás e decidiu manter a execução integral de seu disco de estreia, autointitulado, de 1984. Bacana e tal, ainda mais porque quem comanda as baquetas do grupo agora é o brasileiro Aquiles Priester (ex-Angra), que fez um discurso emocionado pra plateia ao invés de optar pelo manjado solo de bateria. Maaaaaaaaaaas… peguei bode, admito. Procura por aí QUEM o vocalista Blackie Lawless andou apoiando pública e abertamente e você vai me entender. ¯¯\_(ツ)_/¯¯

foto @raphagarcia – MHermes Arts

Metal espadinha na sua mais ampla essência

Eu admito que fazia muito tempo que não via o Avantasia ao vivo e, portanto, estava ansioso demais para ver a ópera metálica do mestre do picadeiro Tobias Sammet. Só que é claro que o mundo olhou pra mim e disse assim “ah, mas tu acha que vai passar incólume assim pelo show de uma das tuas bandas prediletas? Tá bom, vai sonhando”.

É certo que o Blind Guardian foi chamado meio que de última hora para substituir a primeira leva de metalcores que vazaram do line-up do festival. E sim, eles tocaram por aqui no mesmo Summer Breeze em 2023 – ano em que, inclusive, voltaram no segundo semestre para uma turnê solo apresentando o disco mais recente, o ótimo “The God Machine” (2022). Mas tamos falando de uma aposta absolutamente certeira. Foi só eles meterem os primeiros acordes de “Imaginations From The Other Side” pro jogo estar devidamente ganho.

O repertório não teve lá muitas novidades, até porque eles não tão lançando nada de inédito ainda, tampouco fazendo uma turnê comemorativa como aquela do “Somewhere Far Beyond”. Mas bastou incluir “Mordred’s Song” (que não era tocada desde 2017), “And The Story Ends” e a inesperada “Tanelorn (Into the Void)” pra coisa ganhar contornos de festa na casa do Bilbo.

Depois da catarse coletiva usual que é a cantoria acústica de “The Bard’s Song”, eles estavam encerrando com “Mirror Mirror”, segundo o padrão usual de suas apresentações. Só que o povo queria mais. Hansi Kürsch, meio perdido, escutou o clamor popular por um certo refrão entoado de maneira interminável. E conseguiu uns minutinhos a mais pra “Valhalla”, é claro. Agora pronto. Serviço completo, com o prato mais deliciosamente eficiente do metal espadinha e seus inúmeros autores de fantasia medieval preferidos.

Foto: ThiagoHenriqueFotografia – MHermes Arts

Pra completar, o metal espadinha do tipo “festa em família”

Encerrando de vez com as minhas energias, quem ficou responsável pelo canto do cisne do Bangers Open Air 2025 foi Tobias Sammet – que, conforme escrevi por aqui, vem se focando em cristalizar o Avantasia como uma banda, uma verdadeira família, e não apenas um projeto no qual o que importa são os convidados especiais. Quando ele tirou do bolso “The Toy Master” e “Death is Just a Feeling”, canções pouco usuais de seu repertório (e que, curiosamente, estão entre as favoritas deste grisalho redator), fez questão de cantar SOZINHO, encarnando um Alice Cooper de raízes circenses. Para provar que as músicas funcionam lindamente sem precisar ter um dos chamados FEATS.

O restante das faixas foi ao lado de rostos já bastante familiares. Com a sensacional Adrienne Cowan (que encarnou um Michael Kiske melhor do que o original em “Reach Out For The Light”), talvez uma das aquisições mais acertadas dos últimos anos, testou a faixa nova “Avalon” e deu um tiro de sniper, cirúrgico e mortal, com direito a uma piadoca pra incentivar a participação da turma: “quando uma banda anunciar que vai tocar uma música nova de um disco novo, pelo menos finjam que estão empolgados”. Todo mundo riu. E funcionou.

Aproveitou que o Tommy do Kamelot tava por aí e mandou “The Witch”, outra boa pedida do disco novo. Com a voz rouca de Herbie Langhans, duelou na inesperada “Devil in The Belfry”, minha canção favorita do Avantasia e nunca antes tocada por aqui (nível de surto: ALTÍSSIMO). Fez o usual dueto com Eric Martin, do Mr.Big, em “Dying For an Angel”. E até se deu ao luxo de colocar Jeff Scott Soto para cantar pela primeira vez ao lado da banda, talvez até antecipando um integrante do elenco num próximo disco, numa versão um tanto bagunçada mas bem emocional de “Shelter from the Rain”.

Um ponto importante: embora o final no combo “Sign of The Cross” com “The Seven Angels” continue sendo delicioso, talvez fosse o caso de Tobias pensar em encerrar o show mesmo é com a poderosa “Let the Storm Descend Upon You” – que também reúne uma galera no mesmo palco e causa um efeito igualmente alucinado e alucinante no público. Fica a dica. 😉

Escrevo este texto cheio de dores no corpo, em plena segunda-feira? Escrevo sim.

Mas escrevo igualmente feliz e com o coração transbordando de carinho metalístico depois de momentos tão incríveis compartilhados ao lado de amigos e ilustres desconhecidos.

Queridos do Bangers Open Air, a edição 2026 (já confirmada, aliás) vai chegar com uma régua já bem alta pra superar. Confio em vocês pra fazer acontecer. 😛

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