Jornalismo de cultura pop com um jeitinho brasileiro.

Discos do Gibizilla – Edição 01

Agora, além dos gibis do Gibizilla, também vamos registrando, por aqui e nas redes sociais, um pouco dos álbuns de inéditas que andamos ouvindo por aí

Por THIAGO CARDIM

A hashtag #GibisDoGibizilla, com os registros do que a gente anda lendo em termos de HQs, você vai começar a ver nas nossas redes sociais – e também por aqui, no site, mas é claro – pequenas impressões rápidas de discos que estamos ouvindo. Entra no nosso clima e vem curtir a trilha sonora do Gibizilla! 🙂

SHADES OF SORROW (Crypta) – 2o disco da banda brasileira, ainda melhor do que o 1o, disparado. Uma pancada, death metal técnico, pesado e ainda por cima completamente acessível, mesmo pra quem não gosta.

XANDE CANTA CAETANO (Xande de Pilares) – pra ouvir e reouvir um tanto de vezes, com a interpretação cheia de ritmo de Xande dando até uma outra camada de significado para algumas profundas letras do Caetano.

THE LAST DANCE (Hugo Mariutti) – esquece metal. Esquece Shaman. O que o Hugo faz aqui é um gostoso álbum de britpop, com qualidade o suficiente para conversar musicalmente com outro representante desta listinha…

MAMBO SÓ (Zeca Baleiro) – as pessoas deviam dar mais valor pro Zeca, na moral. Fez um disco com som pra relaxar, dançar, gozar, pensar, rebolar a raba e até pra sacanear o Steve Jobs.

ROCKING HEELS (Tarja) – lindas versões ao vivo, acompanhada de músicos clássicos, para músicas de Metallica, Megadeth, Slipknot, Linkin Park. Algumas funcionam mais, outras menos.

30 (Pato Fu) – chegaram às três décadas com bons motivos pra comemorar. E este disco é prova disso. Uma banda que não se dobra e tem menos papas na língua em sua delicadeza do que muito roqueiro metido por aí…

O DISCO (Banda Del Rey) – finalmente o álbum dos caras. Duas décadas depois, eles oficializam suas belas versões com sabor recifense em homenagem a Roberto Carlos e demais ícones que orbitam a Jovem Guarda.

THE HELLISH JOYRIDE (The Unity) – o baixista do Edguy ter se juntado ao grupo parece ter trazido um tanto do DNA bem-humorado da saudosa banda de Tobias Sammet consigo. Divertido, descontraído, cheio de refrões pra cantar junto.

THE BALLAD OF DARREN (Blur) – é um disco bonito, isso é fato. Mas é, antes de tudo, um disco taciturno, melancólico. Como um grupo de amigos que envelheceram e se reúnem para avaliar as perdas que marcaram seus últimos anos.

MEGALOMANIUM (Eclipse) – excelente descoberta (pra mim) da efervescente cena do hard rock sueco. Fazem um hard ainda mais pop, menos Sunset Strip, do que um H.E.A.T. da vida. E isso tá longe de ser demérito. Pra colocar no repeat.

Post tags: